1 de agosto de 2013

GRANDE ORIENTE BRASIL -PIAUÍ


Um momento histórico para o Estado do Piauí


 

O Eminente Grão -Mestre Francisco José de Sousa do Estado do Piauí transferiu provisoriamente a sede do Grande Oriente do Brasil do Estado do Piauí, para a cidade de Picos durante os dias 12 e 13
de julho de 2013. A finalidade maior desse encontro é principalmente a aproximação da família maçônica, sendo esta a
quinta reunião que é realizada no Estado do Piauí com o objetivo de unir verdadeiramente a família maçônica, proporcionando um ambiente fraterno e de união. Entre as autoridades presente
destacamos o Venerável Mestre João Neto da Loja Segredo Força e União de Picos, o Venerável
Mestre Silva Pinheiro da Loja Cavalheiro do Piauí, também do município de Picos, Irmão Cícero de Andrade Veloso  Delegado Litúrgico do Supremo Conselho do Brasil, Irmão José Antônio Dias Soares  Juizdo Tribunal de Justiça Maçônica do Piauí, Irmão Antônio Carlos Barbosa Ramos  Soberano Grande Chanceler do Supremo Conselho do Brasil, Soberano Irmão Jaricé Braga  Grande
Secretário de Comunicação do Supremo Conselho do Brasil, Irmão Aderaldo Pereira de Oliveira – Eminente Grão-Mestre do Estado da Paraíba, Irmão Amintas de Araújo Xavier  Eminente Grão- Mestre do Grande Oriente de
Minas Gerais, Irmão JoséAnízio de Araújo  Eminente Grão-Mestre do Ceará, Irmão Joséde Jesus Filho – Eminente      G rão -Mes tre     do Maranhão, Irmão Raimundo de Farias  Eminente Grão-Mestre do Pará, Irmão Ademir Candido da Silva  Presidente da SoberanaAssembleia Federal do GrandeOriente do Brasil, Soberano Grão-Mestre Geraldo Grande Oriente do BrasilIrmão Marcos José da Silva, entre outros mais de 400convidados.





TRABALHO E DETERMINAÇÃO

O Grande Oriente do Estado do Piauí, deve sua existência ao trabalho e
determinação do Conselho de Veneráveis, que, criado em 16.10.1949. Todavia
,  tomougrande impulso 20 anos após, sob a presidênciado Irmão Bernardo
Sampaio Pereira, que assumiu o cargo a 26.07.1969, e  no mês seguinte,
fazia aprovar o seu Regimento Interno, e, através do Ato  2, de 23.08.69,
que nomeou aComissão Responsávelpela criação do Grão-Mestrado Estadual,
cuja presidência ficou a cargo do Irmão Elpídio Brígido de Sá, etinha na sua
composição, representantes de todas as Lojas existentes à época.
   Assim, na tarde de 29.11.1969, no templo da Augusta e Respeitável Loja
Simbólica Caridade II, na presença de todos os veneráveis do Estado, foi
fundado o Grande Oriente do Estado do Piauí.
   O Decreto nº 2235 de 18.05.1970, do Grão-Mestre Geral, Irmão Moacir
Arbex Dinamarco, foiaprovada a criação do nosso Grande Oriente Estadual.
   A 25.07.1970, ocorreu a histórica Sessão de Instalação do GOEPI e posse
do seu primeiro Grão-Mestre, Irmão Luiz Nódgi Nogueira e do seu adjunto,
Irmão Elpídio Brígido de Sá.
O V Encontro da Família Maçônica no Estado do Piauí, foirealizado na cidade
de Picos.
 Picos é um município brasileiro do estado do Piauí. Conhecida como Cidade
Modelo e Capital do Mel. Cidade jovem tem como principal característica
social amistura étnica pois suapopulação é formada por indivíduos das mais
diversas partes do país. Geograficamente é cortada pelo rio Guaribas, que
apesar de ser um rio temporário, alivia o famoso calor das tardes picoenses.
Situa-se na região centro-sul do Piauí. É a cidade mais desenvolvida
economicamente dessa região. Essas características aliadas ao seu
posicionamento geográfico lhe conferem a condição de polo comercial
efervescente no Piauí (especialmente de combustíveis e mel). É cortada pela BR-
316 (ou Rodovia Transamazônica), BR-407BR-230 e fica muito próxima

BR-020. É umadas maiores produtoras de mel do país e destaca-se também
por sediar uma unidade do Exército Brasileiro ( BEC - Batalhão de Engenharia
e Construção).
A origemdo município de Picos deu-se como a maioria das cidades piauienses
mais conhecidas, através da atividade econômica que eraa mais desenvolvida
neste território, apecuária (criação de gado). Segundo fontes históricas acredita-
se que eladeu origem no povoado de Bocaina, ligado a capital Oeiras. Inicia-
se com a chegada dos primeiros fazendeiros de gado vindo de Portugal nos
anos de 1740, trazendo alguns escravos e gado, ocupando grandes territórios.
A construção de uma capela em 1754 sob a invocação de Nossa Senhora da
Conceição pelo sertanista Antônio Borges Leal Marinho foi o marco inicial
desse seu povoamento. Neste período, o território de Picos pertencia ao
município de Oeiras. Afamília Borges Leal, que à épocaocupava grandes áreas
de terras nos arredores do município. Félix Borges Leal, umdos descendentes,
fundounessaregião uma de suasmais importantes fazendas, aFazenda Curralinho
ou Retiro Curralinho, como também era conhecida, aproveitando as terras que
eram favoráveis acriação do gado solto e também do rio que fornecia água em
abundância.
O processo de povoamento do futuro município deveu-se ao desdobramento
dessa fazenda. Recebeuo nome de Picos, devido a se encontrar em uma região
rodeada por montes picosos. Localde terras férteis desenvolveu-se rapidamente
graças ao Rio Guaribas que pormuito tempo abasteceu apopulação, oferecendo
lhe águae diversas vazantes favorecendo o plantio em suas margens e várzeas.
A região de Picos por muitos anos atraiu diversas pessoas que buscavam locais
para se desenvolver e negociantes vindos da Bahia e Pernambuco, que vinham
para negociar animais (principalmente gado e cavalo) e alguns produtos. Era
um negócio lucrativo e muito rentável.
 





Em nossa participação no V encontro da família Maçônica,realizada no Estad o do Piauí,conhecemos e convivemos com anossa cunhada Sonia Maria SoaresBarbosa, esposa do Eminente Grão-Mestre Francisco José de Sousa.Sem as mulheres não haverianascimento e a humanidade já estariaextinta. E não custa nada lembrar que a Liberdade, a Iguald ade, a Fraternidade, a Riqueza, a Pobreza, a Justiça, a Lei, a Política, a Ética, a iência, a Tecnologia, a Poesia, a Literatura, a Notícia, a Natureza, a Terra, a Lua, as Estrelas (como o Sol), as Galáxias, a Vida, tudo isso e muito mais é feminino. Quando da chegada de nossa comitiva no Estado do Piauí, a cunhada Sonia Maria Soares Barbosa se mostrou como um grande cicerone, durante toda a permanência naquele estado, da comitiva do SupremoConselho.
A aparente fragilidade do sexo feminino nada mais é do que autocontrole, p ara não deixar transparecer em sua enorme potencialidade e, com isso, não melindrar o “sexo forte”, esse sim portador de uma enorme dependência tanto material quanto afetiva. Não podemos deixar de registrar um velho ditado: “Por traz de um grande homem há sempre uma grande mulher”. E na verdade falando de nossa cunhada Sonia Maria o ditado mais correto seria: “A frente de um grande homem existe sempre uma grande mulher”.
Todos os grandes líderes se destacam na vida pública mundial, tendo ao seu lado uma mulher que os incentiva, para o bem ou para o mal. Para a cunhada Sonia Maria a maçonaria é uma reunião de homens de bem, que estuda para o crescimento próprio, e luta para fazer feliz a humanidade, com o objetivo de unir cada vez mais a família.







 Um verdadeiro Estandarte da maçonaria







 No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nasce na fazenda Caiçara, no sopé da Serra do Araripe, município de Exu, Estado de Pernambuco, divisa com os estados do Ceará e Piauí, Luiz Gonzaga do Nascimento, o segundo de nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, que na pia batismal da matriz da  cidade de Exu, recebe o nome de “Luiz” (por ser dia de Santa Luzia) “Gonzaga” (por sugestão dovigário) e “Nascimento” (por ter nascido em dezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo). Em 1920, aos oito anos de idade, substitui umsanfoneiro em festa tradicional na fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai; canta etoca a noite inteira e, pela primeira vez recebe o quehoje se chama cachê; o dinheiro, 20$000, amoleceo espírito da mãe, que não o queria sanfoneiro.
A partir daí, os convites para animar festas ou sambas, como se dizia na época, tornam-se frequentes. Antes mesmo de completar 16 anos de idade, “Luiz de Januário”, “lula” ou “Luiz Gonzaga” já é nome conhecido em Araripe e em toda a  redondeza, como: Canoa Brava, Viração, Bodocó  e Rancharia.  Em 1929, vira “escoteiro” e apaixona-se por uma mulher a contragosto da mãe, de quem leva uma  surra e foge de casa para a cidade do Crato. O  revoltado “Luiz Gonzaga do Nascimento” fica  sabendo que as Forças Armadas estão recrutando  voluntários. Era isso o que queria. Não pensa muito  e alista-se no primeiro posto de alistamento do Exército Brasileiro. No ano de 1930 explode a  revolução nos estados do Rio Grande do Sul, Minas  Gerais e Paraíba. O então soldado “Gonzaga” nº 122, corneteiro, segue com o 2º Batalhão de Caçadores para a cidade de Souza, estado da  Paraíba; ainda em missão, segue para as cidades de  Belém, estado do Pará, e Teresina, estado do Piauí; e depois para os Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ganha fama no Exército Brasileiro e um apelido: “Bico de Aço”, por ser exímio corneteiro.  Em 1939, dá baixa do Exército Brasileiro e,  aventureiro, segue para São Paulo; desembarca na  Estação da Luz e, nas imediações compra a sua  primeira sanfona “branca” (todas as suas sanfonas  seguintes seriam de cor branca) de 120 baixos. Nesse mesmo ano volta para o Rio de Janeiro, onde faz amizades e inicia a carreira artística,  divertindo marinheiros e desocupados em geral no Mangue, lugar também muito frequentado por  malandros e prostitutas. Explode a segunda grande Guerra Mundial, o Brasil é literalmente invadido pela  música estrangeira, principalmente a norteamericana.
Em 1940, conhece o guitarrista português Xavier  Pinheiro e outros artistas que, como ele, disputam a duras penas um lugar ao sol; toca todo tipo de música,  de “blues” a “fox trotes”; imita artistas famosos da época, como Manezinho Araújo, Augusto Caldeiros  e Antenógenes Silva. Começa a apresentar-se em programas de rádio, como calouro.  Em 1942, começa a fazer sucesso e as emissoras  de rádio começam a se interessar de fato, pelo novo  cartaz. Enquanto isso, o Brasil declara guerra à  Alemanha e seus aliados. E em 1946, com Humberto Teixeira, compõe e grava a primeira de uma série  de 18 parcerias: “No meu pé de Serra”. O sucesso é imediato e enorme, e, ao mesmo tempo, o seu  nome começa a correr o mundo: Europa, EUA,  Japão. Além de No meu pé de Serra, com Teixeira,  compôs, entre outras, “Asa Branca”, “Juazeiro”, Légua Tirana”, “Assum-preto”, “Paraíba” e “Respeita Januário”. Em 1953, grava “A vida do Viajante”,  composição do Irmão Hervê Cordovil.  Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga é  iniciado na Maçonaria, na ARLS.’. “Paranapuan”  nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or.’. da Ilha  do Governador, do Rito “Moderno” ou “Francês”.  Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14  de dezembro de 1972 e Exaltado ao Grau de Mestre  Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como  seu “padrinho” o irmão Florentino Guimarães,  membro do quadro da Loja “Paranapuan”.  A música “Acácia Amarela” nasceu em 1981. Foi  iniciado no Grau 4, em 29 de agosto de 1984. No  Subli .’. Cap.’. “Paranapuan”, jurisdicionado ao  Supremo Conselho do Brasil para o RFAA.  O Irmão Luiz Gonzaga,  chando oportuna uma  homenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra   e o tema musical. O Irmão Orlando Silveira deu  algumas sugestões e harmonizou a melodia.  Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1982,  e incluída no elenco do CD “Eterno Cantador”, da etiqueta RCA-Victor. E regravado em CD em 1998, com arranjo de “Orlando Silveira e execução vocal  de Luiz Gonzaga”. De acordo com o Irmão José Castellani em seu livro “Dicionário Etimológico Maçônico” no Egito   as acácias eram árvores sagradas e tinham o nome hieroglífico de shen; na Fraternidade Rosa-Cruz,  ensina-se que a acácia foi a madeira usada na  confecção da cruz em que Jesus foi executado;  segundo o Tabernáculo hebraico, eram feitos de madeira de acácia: A Arca da Aliança (Êxodos, 25  – 10), a mesa dos pães propiciais (Êxodo, 25 – 23) e o altar dos holocaustos (Êxodo, 27 – 1).  O Grande Arquiteto do Universo nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma  outra missão. Sofrendo de osteoporose, passou 42  dias internado no “Hospital Santa Joana”, na cidade  de Recife. Agravados seus males físicos, viajou para  o Oriente Eterno na madrugada de 02 de agosto de  1989, com 76 anos de idade, em consequência de parada cardíaca por pneumonia. Sob comovente  manifestação popular, seu corpo foi velado na  cidade do Recife, e transportado inicialmente para  a cidade de Juazeiro do Norte, CE, onde recebeu  as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito  devoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, onde  foi sepultado.  A cidade de Exu onde nasceu Luiz Gonzaga era  uma região onde se situa o município, era  primitivamente habitada pelos índios Ançus, do  tronco dos Cariris. A região foi ocupada por  fazendas de gado no início do século XVIII, tendo  à frente Leonel de Alencar Rego e posteriormente  seu filho Joaquim Pereira de Alencar. Após a  ocupação, missões jesuíticas viveram na região,  onde construíram a capela de Bom Jesus dos Aflitos.  Em 1734, foi criada a freguesia do Senhor Bom  Jesus dos Aflitos de Exu. O município foi instalado  em 7 de junho de 1885, passando a autônomo em  9 de julho de 1893, em face a lei n. 52, de 3 de  agosto de 1892. O primeiro prefeito foi Manoel da  Silva Parente. O município foi supresso em 1895 e  restaurado 1907, com a denominação de Novo  Exu. Pelo decreto-lei estadual n 235, de 9 de  dezembro de 1938, o município de Novo Exu  passou a denominar-se Exu.  Passou por uma grave crise no século XX devido  a lutas políticas entre três famílias: Alencar, Sampaio  e Saraiva, o que provocou o atraso da cidade em  relação a outras da região,  como Araripina, Ouricuri e Salgueiro. Procurou  reconquistar o espaço novamente na Microrregião  de Araripina com a cultura (sem sucesso), através  de artistas como Luiz Gonzaga, oriundo de Exu.  A cidade está localizada no Polígono da Seca e  abriga um museu em homenagem ao seu filho mais ilustre, Luiz Gonzaga. Fonte Internet


Em 1997 o Grande Oriente do Brasil através do Projeto Classes Musicais, por ocasião do encontro “Compasso para o Futuro”, gravou a mesma com a Orquestra Sinfônica e Coral Baccarelli e a regência e arranjos do Maestro Sérgio Kuhlmann.


Ela é tão linda é tão bela
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem
Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia
É harmonia, é concórdia”.






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