História de Fronteiras-PI




Hino de Fronteiras
Autor: Antonio Gomes de Sousa (Jurdan)
BERÇO DA ESPERANÇA
I
Fronteiras berço do progresso
Entre muitas tu és varonil
Solo fértil e fecundador
Dando labor ao homem viril
II
Em junho o lábaro desfralda
Balançando cada coração
Ao alto, o símbolo impoluto
O mastro empinado iça teu Pendão
III
tuas árvores, secas e tristonhas
Mostram a evidência do teu sofrimento
Mas tu não baixas a cabeça
Vais de peito erguido com teu crescimento
IV
Na face tórrida do Rio Socorro
Está teu retrato, o teu padecer
De cada seca que tanto te castiga
Mais você não liga vive a crescer
V
No porvir será você robusta
teus filhos na luta te darão prazer
Torrão de pura exuberança
Nossa esperança é ver você crescer
VI
Minha terra, plácida sem jaça
Caminha com coragem, mostra teu primor
Fronteiras, meu lar meu coração
Meu meigo torrão, externa teu valor
VII
Barreiras com força te abraça
Benze tua raça Perpétuo Socorro
Dos idos a recordação
Retrata o Gavião a pedra lá do morro
VIII
Casa velha, relíquia de barro
Tu és alicerce, congratulação
Na luta de um roceiro sério
Manoel Valério foi germinação
IX
Marchando rumo ao apogeu
Vai o progresso sem fenecer
Fronteiras, meu lar meu coração
Meu meigo torrão, nós somos você.
Fronteiras(PI), 19 de agosto 1994




Fronteiras Piauí - PI Histórico Segundo a tradição, há mais de dois séculos começou o desbravamento da então Fazenda Lagoa do Rato, concedida em sesmaria a Rita Alves dos Reis, pelo Presidente da Província. Os primeiros habitantes do atual Município de Fronteiras foram membros da família de Manoel Pinto de Meireles, descendente de portugueses e de sua mulher Rita Alves dos Reis, descendente de índios. Do casal, nasceram dez filhos, destacando-se João Batista de Souza, alferes da Casa-mór de Oeiras (então capital da Província do Piauí) e herdeiro da Casa Grande, construída por seus pais. Esse prédio, ainda hoje existe. Com a morte de João Batista, a Casa Grande passou a ser propriedade de seu filho, Manoel Batista de Souza, que doou uma área para a construção da capela local iniciada em 1907. Primitivamente, a localidade se denominou Rato. Em 1910, por ocasião da bênção da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mudou-se o nome para Socorro. Em dezembro de 1943, por força da legislação federal que proibia a duplicidade de topônimos, o de Socorro foi mudado para Fronteiras, em virtude de sua localização, nos limites com os Estados do Ceará e de Pernambuco. Gentílico: fronteirense Formação Administrativa Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Socorro, pelo decreto-lei estadual nº 1645, de 16-04-1935, desmembrado de Patrocínio. Sede no atual distrito de Socorro exlocalidade. Constituído do distrito sede. Instalado em 09-07-1935 . Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei estadual nº 754, de 30-12-1943, o município de Socorro passou a denominar-se Fronteiras. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município já denominado Fronteiras é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Alteração toponímica municipal. Socorro para Fronteiras alterado, pelo decreto-lei estadual nº 754, de 30-12-1943.

Brasão do Município

Bandeira do Município de Fronteiras