24 de maio de 2017

Título de doutora é concedido pela primeira vez a uma mulher Fronteirense.


Socorro Rocha tornou-se a primeira mulher Doutora da história de Fronteiras, após defender sua tese na segunda-feira (22/05), em Natal/RN.


Em 22 de maio de 2017, Maria do Perpétuo Socorro Rocha Sousa Severino, conhecida como “Corrinha de Osmar”, recebeu o título de Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, após ter defendido sua tese de doutorado intitulada “Avaliação do Processo de Implementação do Programa Incluir na UFRN (2012-2014)”, tendo sido, na ocasião, aprovada com distinção, louvor e recomendação para publicação do trabalho acadêmico.
Não há registro histórico de outra fronteirense que tenha chegado ao mais alto grau acadêmico do país. “Espero que minha conquista sirva de exemplo e incentivo a todos os que buscam, por meio do estudo e trabalho honesto, um meio de transformar suas vidas. A educação é o caminho e a ferramenta necessária para a construção de uma sociedade menos desigual, mais igualitária” afirma Socorro Rocha.

Filha de Marieta Rocha e do industrial e ex-prefeito de Fronteiras, Osmar Sousa (já falecido), desenvolveu sua carreira profissional e acadêmica longe do seio familiar e de sua querida terra natal, residindo no Rio Grande do Norte desde 1993.

Socorro Rocha é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Piauí (1982). No fim da década de 90, após um período sabático destinado à educação de seus três filhos, decidiu retomar à carreira. Em 2002, tornou-se Especialista em Políticas Públicas pela Universidade de Brasília, mesmo ano em que foi aprovada no concurso para Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, sendo, desde então, Professora Adjunta da referida instituição de ensino superior.

Há alguns anos, Socorro Rocha tem se dedicado à causa das pessoas com deficiência no Brasil, tendo publicado alguns livros sobre o tema. Em 2007, concluiu seu Mestrado em Serviço Social, pela UFRN, após a defesa da dissertação “Processo de Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho em Mossoró.

Em reconhecimento à luta em prol das pessoas com deficiência, ocupou o cargo de Chefe de Departamento de Apoio à Inclusão da UERN, entre agosto de 2010 e março de 2013, quando decidiu se lançar no maior desafio profissional de sua carreira: o Doutorado. “Foram quatro anos de intensa dedicação e trabalho, mas, ao final, muito recompensador. Não há reconhecimento sem sacrifício. O título significa, para mim, um maior compromisso e responsabilidade com a bandeira que escolhi defender” conclui.


A defesa da tese foi prestigiada, entre outros convidados, por seus familiares Marieta Rocha, Honorina Karla, Maria Ílis Boavista (mãe, irmã e sobrinha), pelo esposo, Francisco José, seus filhos: Emanuel Rocha, Amanda Rocha e Mariana Rocha; e pela neta, Ana Clara Gouveia.















COMPARTILHE NAS REDES

Autor:

Comente pelo Facebook (Sob sua responsabilidade)