8 de setembro de 2013

ORADOR DA LOJA MESTRE CHICO ABÍLIO JURACI BEZERRA APRESENTA BELISSIMO TRABALHO

O ORADOR DA LOJA MAÇÔNICA MESTRE CHICO  IRMÃO JURACI BEZERRA APRESENTA UM LINDO TRABALHO SOBRE O DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL PERANTE A SOCIEDADE DE SIMÕES-PI


DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
7 DE SETEMBRO


A história do Brasil Império se confunde com a história da própria Maçonaria, pois, esta se fez presente desde o tempo do Brasil Colônia. Sua força política foi sentida quando a Maçonaria assumiu os ideais do liberalismo anticolonialista, posição avançada que sustentou os movimentos que levaram à independência do Brasil.

Constitui fato histórico, que as sociedades maçônicas sempre se organizaram para defender sua nação e seu povo e no Brasil não poderia ser diferente, consequentemente, a Ordem Maçônica em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do nosso País.

No limiar do século XVIII, acentuando o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, alguns grupos pensaram na independência política do Brasil. Suscitaram, assim, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a Maçonaria se fez presente através de suas Lojas.

Em 17 de junho de 1822, através das três Lojas existentes no Rio de Janeiro, “Comércio e Artes na Idade do Ouro”, “União e Tranqüilidade” e “Esperança de Niterói”, é criado o Grande Oriente Brasileiro, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, com jurisdição nacional, exatamente com a incumbência de efetivar o processo de emancipação política do país.

O Príncipe D. Pedro I foi iniciado na Ordem Maçônica, em 02 de agosto de 1822, na Loja “Comércio e Artes”, no Rio de Janeiro, recebendo o nome de “Guatimozim”. Na tarde de 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, D. Pedro I atendeu às recomendações da Maçonaria e o grito, “Independência ou Morte” segundo Adelino de Figueiredo Lima, era a denominação de uma das “palestras” da sociedade secreta “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”, fundada por José Bonifácio.

Nós, maçons, devemos sempre prestar homenagens aos nossos irmãos responsáveis pelas idéias e ideais que lançaram os raios da Luz da Verdade e da Liberdade por sobre nossa Nação, elevando o nosso País à qualidade de soberano perante as demais nações do globo terrestre.  


Desatando os laços coloniais, D. Pedro I e a Maçonaria deram os primeiros passos, os mais marcantes da história, rumo a liberdade. Entretanto a luta pela a liberdade plena continua até os dias hodiernos.

D. Pedro, como mortal, cumpriu o papel que lhe coube, e findou os seus dias aqui na Terra. A Maçonaria, eterna como instituição, deve continuar exercendo o seu papel, a sua missão sagrada de constante vigilância, que é o preço da independência e da liberdade ainda não totalmente alcançadas...

Assiste razão Carlos Brasílio Conte, em seus ensinamentos, que nesta data, 7 de setembro, quando historiadores recordam os nossos feitos heróicos e poetas os cantam em verso e prosa, é nosso dever refletir sobre a magnitude desta data. Perguntemo-nos, nesta era de globalização da economia, nesta nova era de incertezas, quais são, onde se escondem, como agem os novos tiranos que teremos de enfrentar...

Liberdade pressupõe segurança, pressupõe direito de escolha, pressupõe oportunidade igual para todos os iguais.

Nós já alcançamos tudo isto?

Façamos uma viagem introspectiva, procurando avaliar se hoje somos independentes, se a nossa pátria, economicamente, é realmente livre... se os nossos direitos são assegurados; e falo aqui dos direitos essenciais, dos direitos mínimos necessários para que a vida decorra com dignidade.

Questionemo-nos, nesta data, sobre o papel que cabe a nós, maçons e a todos brasileiros, qual a melhor maneira de executá-lo.

Nós, maçons, estaremos sempre prontos a servir o nosso Brasil na luta contra toda forma de desigualdade e injustiça. Seremos guerreiros destemidos e incansáveis contra nefasta propagação do germe da corrupção no território pátrio, como se fosse epidemia, contaminando e destruindo os princípios morais e básicos da civilidade, afetando a todos, inclusive comprometendo as futuras gerações. Se o Grande Arquiteto do Universo nos permitir, poderemos bradar em alto e bom tom: VIVA A INDEPENDÊNCIA MORAL DO BRASIL. Sabemos quem somos e para onde vamos!

- Manoel Juraci Bezerra -
Orador da Loja Mestre Chico Abílio nº4246
Federada ao Grande Oriente do Brasil
Fronteiras-PI



  Fonte: Maçonaria no Brasil – Heitor Pitombo – Ed. Escala; O livro do Orador – Oratória Maçônica – Carlos Brasílio Conte  - Ed. Madras; Introdução à Maçonaria – Rizzardo da Camino – Ed. Madras.
 


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